sábado, 1 de maio de 2010

As Mayas por J.L.de Vasconcelos

"... No I de Maio, no Douro, Beira Alta, Minho, etc., enfeitam-se as porta de casa com ramos de giestas amarelas, chamadas, Maias, que aqui no Porto são vendidas pelas ruas no ultimo dia de Abril..."


"... Não quero terminar esta carta, sem lembrar mais uma noticia. - Encontraram-se uma vez dois namorados, na manhã do primeiro dia de Maio: êle ia para a lavoura com a sua grade ás costas, ela vinha da fonte. Pegaram de conversar e, em tão boa hora, quando despegaram, era já noite. Ela então, aludindo a que o amor, por mais tempo que dure, parece um momento, cantou esta cantiga, que o povo ainda hoje repete em muitas partes (Minho, Beira Alta), juntamente com o conto:

Dia de Maio Dia
de má ventura
Inda agora era manhã
Já é noite escura

A cantiga o conto são tanto mais dignos de nota, quando é certo que no dia da festa Romana chamada Floralia, que parece ter alguma analogia com as nossas Mais, havia corridas de pessoas ornadas de rosas, para, com a rapidez delas, simbolizarem o valor efémero dos encantos da vida."

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Galaico:
aqui podes encontrar materiais que podem ser do teu interese, aparecidos tras as últimas Jornadas de História de Galiza. Tambem podes encontrar links ás Jornadas de anos prévios.

Espero que alguns destes materiais te sejam uteis para as tuas pesquisas e blog. Especialmente aqueles sobre o celtimo e a idade média.

http://www.pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=2349:reflexoes-a-partir-da-historia-da-galiza&catid=8:cronicas&Itemid=69

O Galaico disse...

Olá caro Anónimo,

Obrigado pelo link. São muito interessantes.

Vá passando e seja bem vindo!

Cumprimentos.